Visionário do século
Meu caro, o mundo.
Meu barato, a loucura.
Minha testa é rugosa.
Leve, só a estátua de Zeus,
esta flutua no esgoto.
Um cego, todos.
Todos, o desepero.
Na ruga da minha testa, um bicho.
Um homem escalando desde as profundezas
das glândulas divinamente minhas.
Espremi. Saiu o sebo ejetando aquele ser.
Era eu mesmo perdido.
Ah, se todos vissem através do espelho,
a cegueira que cheguei.
Arranquei meus olhos,
agora posso ver.
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