11:09 PM

Visionário do século

Visionário do século


Meu caro, o mundo.

Meu barato, a loucura.

Minha testa é rugosa.

Leve, só a estátua de Zeus,

esta flutua no esgoto.


Um cego, todos.

Todos, o desepero.

Na ruga da minha testa, um bicho.

Um homem escalando desde as profundezas

das glândulas divinamente minhas.


Espremi. Saiu o sebo ejetando aquele ser.

Era eu mesmo perdido.

Ah, se todos vissem através do espelho,

a cegueira que cheguei.


Arranquei meus olhos,

agora posso ver.


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